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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ciclo hidrológico

Movimento da água



Alguns cientistas afirmam que desde que a vida apareceu sobre a terra a quantidade de água existente no planeta é praticamente mesma e que ainda, 2/3 do planeta é coberto por água. Então, por que algumas pessoas afirmam que a água está acabando? A questão é que de fato a quantidade de água no planeta tem permanecido praticamente inalterada desde que o mundo é o mundo como o conhecemos hoje. O que mudou, foi apenas a forma como essa água se encontra disponível e a sua utilização. A água pode ser encontrada no planeta em três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Durante o processo que chamamos de “Ciclo da água” ou “Ciclo hidrológico” ela passa pelos estados líquido e gasoso de forma que vai sempre se renovando à cada ciclo completo. Em alguns lugares muito frios do planeta ela pode ser encontrada em estado sólido (ex.: geleiras na Antártida), ou ainda, se solidificar depois de cair na forma de chuva ou neve (pequenos flocos de água solidificada) como, por exemplo, no pico de montanhas que permanecem congelados durante o inverno e derretem parcialmente no verão dando origem a rios como o Rio Tigre na Mesopotâmia que nasce do derretimento de gelo em uma cadeia de montanhas: as montanhas Taurus na Turquia.Quando a terra estava se formando a superfície do planeta era muito quente e toda a água existente estava na forma de vapor. Podemos dizer então, que o ciclo da água começou com um processo chamado de condensação: a passagem do estado gasoso para o estado líquido. Nesse caso, a água se condensou devido à diminuição de temperatura ocorrida na superfície do planeta, que possibilitou que o vapor de água passasse para o estado líquido.Hoje em dia, isso acontece quando o vapor de água chega a certa altura. A temperatura cai e a água condensa, passando para o estado líquido em pequenas gotículas que vão se juntando e movimentando por causa da ação dos ventos e das correntes atmosféricas e formando as nuvens. Por fim, elas caem na forma de chuva (precipitação). Ao cair a água escorre para os rios, ou para lençóis subterrâneos e depois para os rios e mares, oceanos e lagos. Então ela fica novamente exposta à ação do sol que a esquenta transformando-a novamente através do processo de evaporação: passagem do estado líquido para o gasoso. Pode acontecer também da água da chuva ser absorvida pelas plantas. Nesse caso ela irá evaporar por um processo conhecido como evapotranspiração: transpiração + evaporação. Todos esses processos ocorrem de forma natural há muitos milhares de anos garantindo a distribuição da água por todo o globo. Mas esse processo vem sendo alterado de forma muito rápida pela ação do homem.A construção de barragens, usinas hidrelétricas e a poluição da água afetam e muito o ciclo hidrológico do planeta causando transformações que podem ser prejudiciais. No caso de usinas hidrelétricas muito grandes (como, por exemplo, a Usina de Três Gargantas na China e Itaipu, entre o Brasil e Paraguai) a alteração se dá na quantidade de água que passa a evaporar naquela região onde se encontra o reservatório. O processo de evaporação mais intenso no local pode alterar sua temperatura e umidade, alterando conseqüentemente as correntes atmosféricas que passam por ele e o microclima da região. Nesse caso, a melhor saída tem sido a construção de PCH’s – Pequenas Centrais Hidrelétricas – que tem um tamanho e um impacto reduzidos.Entretanto, a maior inimiga das águas atualmente á a poluição. Menos de 3% de toda a água presente no planeta é doce e se encontra disponível para consumo humano e é essa parte que estamos poluindo. Normalmente o ciclo hidrológico conseguiria recuperar a qualidade da água por si só. Mas a quantidade de poluentes que jogamos na água é tão grande que isso não é mais possível ocasionando o transporte de poluentes pelas chuvas fazendo com que eventos como a Chuva Ácida se tornem cada vez mais comuns.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Frio da Flórida ameaça animais marinhos

A frente fria que atingiu a Flórida está ameaçando a vida da rica fauna marinha da costa do estado norte-americano.A temperatura das águas no chamado "Estado ensolarado" caiu tanto que tartarugas estão começando a aparecer mortas nas praias.Três bois marinhos tiveram que ser resgatados depois de ficarem presos quando procuravam águas mais quentes nos dutos de uma usina de eletricidade.Os animais – que estão em processo de extinção – vão ser retornados ao habitat natural depois que se recuperarem do incidente.Fuga do frioTodos os anos, a Flórida é um refúgio para animais e pessoas tentando escapar do frio no rigoroso inverno do norte dos Estados Unidos.Mas, desta vez, os meteorologistas estão tendo que falar cada vez mais de temperaturas abaixo de zero e frentes frias a caminho do Estado.O frio prolongado derrubou a temperatura das águas do Golfo do México para cerca de 10 graus Celsius.A temperatura já provocou a morte de tartarugas que não suportaram o frio na região – outras foram resgatadas a tempo e levadas para tanques especiais mantidos em temperaturas mais amenas.Doença misteriosaSe não bastasse o frio, cientistas estão tentando descobrir as causas de uma doença que está matando a população de pelicanos na área conhecida como Florida Keys.Os especialistas acreditam que a causa do problema possa estar ligada à intoxicação por peixes e algas.Segundo Kelly Grinter, de um centro de proteção de pássaros selvagens da região, as pessoas não devem ignorar pelicanos que possam parecer estar mortos, flutuando na água.Segundo ela, muitas vezes os animais não estão mortos, mas apenas em estado de choque.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A biodiversidade marinha


Em ambientes marinhos, que por serem de acesso mais difícil que os terrestres possuem vastas regiões ainda inexploradas, as surpresas com novas espécies são grandes. No ano de 1900, por exemplo, foram encontrados ao largo da Indonésia alguns animais de águas profundas que não se encaixavam em nenhuma forma zoológica até então conhecida e foi preciso criar um novo filo para abrigar esses organismos: os pogonóforos.
A vida surgiu no mar há cerca de 3,5 bilhões de anos e no mar encontramos ainda hoje as formas de vida mais diversificadas e inusitadas. Desde as bactérias às baleias, raros são os grandes grupos de organismos que não têm algum representante marinho.